data-filename="retriever" style="width: 100%;">Crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Após seis trocas ministeriais dentro da administração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o general Edson Pujol, que comandava o Exército, abriu alas para o dia que marcou a saída histórica de três comandantes das Forças Armadas: Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Moretti Bermudez (Aeronáutica). Na nota oficial, o ministério não informou o motivo da saída dos três, assim como não anunciou os substitutos.
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O general Edson Pujol deixou a função após dois anos, quando se iniciou a gestão do capitão da reserva alçado à presidência da República. A postura dele, nesses dois anos, foi pautada por um distanciamento institucional entre as Forças Armadas e a política partidária.
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Mais recentemente, ele foi uma das vozes dentro do governo federal no combate à Covid-19. Ele, inclusive, destacou que essa "talvez seja a missão mais importante de nossa geração". Fez frente à adoção de protocolos de saúde para quartéis e escolas militares, além de estimular que oficiais e reservistas seguissem orientações sanitárias das autoridades de saúde.
SUCESSÃO DE BAIXAS
Anúncio foi feito um dia após Fernando Azevedo e Silva ter deixado o cargo de ministro da Defesa, cujo substituto é o general da reserva Walter Souza Braga Netto, que até então comandava a Casa Civil. Antes dos anúncios, Pujol, Barbosa e Bermudez se reuniram com Braga Netto, em Brasília. Esta é a primeira vez desde 1985 que comandantes das três Forças Armadas deixam o cargo ao mesmo tempo sem ser em período de troca de governo.